quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Roma: o modelo urbano no império

Roma era a capital de um vasto império e servia de paradigma para as restantes cidades. O urbanismo foi uma das principais características da cultura romana, tendo aqui atingido a superioridade material.
Em termos de planificação urbanística, Roma foi sempre um caso à parte, quer pelo seu gigantismo, quer pelo seu crescimento um pouco anárquico. Nas novas cidades os Romanos seguiram, muitas vezes, uma planta rectilínea,organizada em torno de dois eixos viários ortogonais (cardo e decúmano), no cruzamento dos quais ficavam os fóruns.


O Fórum era o centro administrativo e religioso da cidade romana, uma grande praça pública e centro da vida pública (política, religiosa, comercial); tinha forma rectangular, com uma área destinada a reuniões ao ar livre, rodeada de colunatas e de edifícios religiosos e administrativos.
Foram acrescentados novos espaços ao velho fórum romano, os fóruns imperiais, o que mostra o gosto pela monumentalidade, que refletia a glória de Roma e dos seus imperadores.


 
Dos vários edifícios do Fórum, destacam-se:
- a Cúria: onde se reunia o Senado (conselho de notáveis que governavam a cidade);
- a Basílica: servia de tribunal público e de sala de reuniões;
- os principais templos da cidade (a tríade nacional – Júpiter/Juno/Minerva – simbolizava a presença e poder dos Romanos, no templo do Capitólio);
- Bibliotecas e mercados públicos – situados junto aos fóruns;
- Termas – estabelecimentos de banhos públicos, dotados de salas de temperaturas diferentes, vestiários, piscinas de água quente e fria, palestras (onde se praticava ginástica), salas de descanso, de massagens, de reuniões. Para além da higiene, o banho era um momento cultural e civilizacional;
- Aquedutos – para conduzir a água dos reservatórios naturais até aos fontanários públicos e às casas particulares;
- Anfiteatros – local de diversão, palco de lutas com animais selvagens e com gladiadores; o mais conhecido é o Coliseu de Roma (séc. I);
- Circos – onde se realizavam as corridas de cavalos e de carros;
- Teatros – ao ar livre, onde se representavam as tragédias e comédias
Casas de habitação – de dois tipos:
- a domus: casa particular, onde moravam os cidadãos mais ricos (em Roma, espalhavam-se pelas colinas), com jardim interior, atrium, piscina e outras comodidades;
- a insula – casa colectiva alugada, lembrando os actuais imóveis, alta e frágil, construída em tijolo e madeira, que ruía com frequência ou era vítima de incêndios.

A cultura do Senado

A arte romana está inserida no tema "A Cultura do Senado". O que era o Senado e que importância tinha? Que modificações foram operadas com a substituição da República pelo regime imperial? Quais os aspetos que mais se destacam no Império Romano?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cascais: espaços de Arte

No dia 25 de Novembro, o 10ºF realizou uma visita de estudo a Cascais. Primeiro, os alunos foram à Casa das Histórias de Paula Rego, onde se encontra a exposição "O corpo tem mais cotovelos".Os alunos realizaram uma série de atividades de forma a tomarem consciência que o corpo, em arte, pode ser utilizado de várias formas: como modelo, como personagem, como fonte de transfiguração ou, até, como objeto político/intervenção social.


Depois do almoço, os alunos foram ao Centro Cultural de Cascais, onde se encontra a exposição Le Carnet de La Californie, de Pablo Picasso. Trata-se da produção realizada pelo artista espanhol durante o período em que viveu com a sua mulher Jacqueline Roque, na vila La Californie, em Cannes, entre 1955 e 1960.

As obras produzidas por Picasso nesta fase refletem a inspiração na atmosfera luminosa da casa e nos objetos que o rodeava, transmitindo a felicidade do pintor durante este período.

Em La Californie, Picasso transformou uma sala grande em ateliê, espaço que se tornou ele próprio protagonista de muitas das suas obras.
A exposição apresenta obras em que Picasso utiliza várias técnicas gráficas (gravura calcográfica, água-tinta, linóleo e litografia), bem como alguns dos livros ilustrados pelo artista no seu ateliê de La Californie,

sábado, 19 de novembro de 2011

Caso prático: "Os Persas" de Ésquilo; o estádio e o teatro

O estádio e o teatro eram duas ds mais importantes instituições socioculturais da cidade grega porque neles se celebravam inúmeros concursos e estivais que faziam parte do culto cívico-religiosos.
No Santuário de Olímpia, realizavam-se os Jogos Olímpicos:
http://www.youtube.com/watch?v=i5AG61nVJeQ



A evolução do espaço cénico, desce a Grécia Antiga à atualidade:
http://www.youtube.com/watch?v=-S4qjTIA95s

domingo, 30 de outubro de 2011

O número de ouro

O matemático grego Endoxe fez uma série de estudos sobre a proporção divina e descobriu que ela se podia exprimir por uma fórmula que se chama PHI, por causa do artista Fídias (Phidias), que a utilizava nas suas esculturas. Hoje, chamamos-lhe o número de ouro. Pitágoras foi o primeiro a descobrir que este número é a base de todas as proporções do corpo humano.
Apaixonados por esta descoberta, os gregos demonstraram que esta famosa proporção era igualmente a base da maior parte das formas na Natureza, como conchas, flocos de neve, plantas, etc.
Todos os artistas gegos criaram as suas obras segundo o princípio do número de ouro.



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A arquitetura grega

A arte grega foi uma arte racional, expressão da comunidade e do homem/cidadão. A arquitetura este ao serviço da vida pública e da religião, estabeledendo a ligação entre o Homem e os Deuses.

A religião e a Filosofia na Grécia Antiga

Reflexo da conjuntura cultural da época, a arte grega vai ser influenciada pela religião e pela filosofia. De que maneira?
Os artistas gregos pretendiam representar a realidade, mas retirando-lhe todas as imperfeições de modo a aperfeiçoá-la e torná-la bela. Para algo ser belo, deveriam ser aplicadas regras de harmonia e de simetria, segundo o princípio de racionalidade. É esta racionalidade que vai levar ao estabelecimento dos cânones, isto é, regras a aplicar nas composições artísticas de forma a atingir a perfeição, o equilíbrio, a harmonia e, como consequência, a beleza. Desta forma, a arte grega torna-se na “arte clássica”, o exemplo a seguir por todos.
No vídeo seguinte, podemos ver que a própria natureza obedece a princípios matemáticos:

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Batalha de Salamina

A Batalha de Salamina foi uma batalha marítima entre a liga das cidades gregas, chefiada por Temístocles ( chefe da frota ateniense ) e os invasores persas, chefiados pelo rei persa Xerxes, ocorrida em 480 a.C. no golfo da ilha de Salamina. A Grécia, liderada por Atenas, saíu vitoriosa:



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Helenismo, o urbanismo e o teatro

As cidades gregas e helenísticas destacam-se pela sua organização diferenciada do espaço urbano conforme a função dos edifícios. Um dos maiores legados da civilização grega foi, sem dúvida, o teatro:

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Helena Almeida

Tela habitada

Nas obras de Helena Almeida, o artista torna-se na "tela" da sua própria obra. No pequeno vídeo em baixo, podemos ver como as suas obras são como "telas cinematográficas", trabalhos que possuêm um espaço e um tempo:


O vídeo seguinte faz parte integrante da Coleção Berardo, exposta no CCB:


Numa escola, os alunos fizeram um tributo a Helena Almeida, participando com trabalhos para a exposição "A tela sou eu". Vê o resultado final:


"Sente-me, Ouve-me, Vê-me":

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Compreender Paula Rego

Nestes dois vídeos, Paula Rego expõe-se e dá a conhecer muitas das suas crenças e motivações:





Segue-se a apresentação de mais um caso prático: "O Celeiro":

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Estádio Municipal de Braga

Um dos casos práticos que vamos analisar nas aulas é o Estadio Municipal de Braga. Faz uma viagem virtual ao estádio:


Caso prático - Souto Moura e o Estádio de Braga:

A História da Arte

Cada obra de arte é autónoma, tem vida própria e é intemporal. A obra de arte é a visão pessoal do artista da realidade que o rodeia. Por isso, é veículo de comunicação, utilizando uma série de signos com o objectivo de transmitir uma determinada informação ou mensagem.
Por conseguinte, "ver" uma obra de arte exige da parte do observador o domínio da sua linguagem e a aplicação de uma metodologia de análise.
A História da Arte é a disciplina que tem como objecto de estudo o conhecimento histórico e estético das obras artísticas. Quais são as tarefas que o historiador da arte desempenha para estudar a obra de arte? A que ciências ou outros domínios recorre?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Eduardo Souto de Moura



Foi atribuído no dia 15 de Setembro deste ano, a Eduardo Souto de Moura, o Prémio Secil de Arquitectura com Casa das Histórias. Clica no link para leres a notícia:
http://www.publico.pt/Cultura/eduardo-souto-de-moura-vence-premio-secil-de-arquitectura-com-casa-das-historias_1512070#.TnI8NW75nmQ.blogger



Outras obras de Souto de Moura:


Ainda este ano já tinha sido distinguido com o Prémio Pritzker. Consulta esta publicação dedicada ao "arquitecto português do momento":

Clica aqui para assistires à entrevista que Souto Moura concedeu a Judite de Sousa no dia 19 de Setembro

domingo, 18 de setembro de 2011

O que é a arte?



Cultura do Espaço Virtual

Cultura da Gare

Cultura do Salão

Em construção

Cultura do Palco

A Cultura do Palácio

Em construção

Cultura da Catedral

Em construção

Cultura do Senado

Em construção

Cultura da Ágora

Em construção